Ação 1. Criação de uma rede entre as partes interessadas na exploração e gestão dos peixes anádromos.

Desde 2012 que tem sido desenvolvido um acompanhamento da atividade da pesca dirigida aos peixes anádromos na bacia hidrográfica do rio Mondego e zona costeira adjacente, que difere do modelo de gestão implementado nas restantes bacias onde estas espécies são exploradas comercialmente (http://apambiente.wixsite.com/pppeixescoimbra) (http://www.rhpdm.uevora.pt). No sentido de dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos, a Ação 1 tem como principal objetivo a consolidação da rede criada para gerir a pesca dirigida aos peixes anádromos no rio Mondego, garantindo:

  1. A uniformização da regulamentação dirigida à exploração destas espécies aplicada em zonas de jurisdição marítima e águas interiores;
  2. Reforçar a gestão participada garantindo uma maior ligação/participação dos pescadores na definição da regulamentação da pesca;
  3. Definir alterações à regulamentação da pesca, fundamentadas na informação recolhida pelos cientistas e pelos pescadores, que garantam a sustentabilidade da exploração destes recursos;
  4. Promover a organização das comunidades piscatórias, capacitando-as com boas práticas de gestão dos recursos.

Esta ação tem como tarefa: T1.1 – Realização de reuniões com as partes interessadas na gestão dos peixes anádromos em Portugal. Pretende-se, transferir o modelo aplicado no rio Mondego às restantes bacias hidrográficas (Minho, Lima, Cávado, Douro, Vouga, Tejo e Guadiana) devidamente adaptado e contextualizado aos locais. O conjunto de stakeholders mantém-se à exceção dos representantes dos pescadores, que variam de acordo com a bacia. As reuniões serão anuais, precedentes às épocas de pesca, onde serão avaliados os resultados das capturas e dados científicos relativos ao ano anterior, que permitirão definir estratégias de gestão e exploração comercial dos recursos anádromos.